
Depois de um ano de muito treino e dedicação, os alunos de tecido acrobático, de Luisa Guedes, mostram todo o seu talento e sex apeal em uma noite que encerra as nossas atividades para o ano de 2011.
Está em Natal esta semana, o ator e diretor de espetáculos de circo e teatro Walter Welazquez. O diretor argetino ficará me Natal por 10 dias para desenvolver um trabalho de criação e direção de números com integrantes da Tropa Trupe e também realizar a oficina aberta de Montagem de Cenas Cômicas, “Ganandose el cobre”, que acontece de segunda a sexta (3 a 7 de outubro) das 18h as 22h, na Casa Escola, em Candelária.
Direcionada a artistas de distintas linguagens, que não perderam as esperanças, e sentem a necessidade de ganhar a vida, exclusivamente, com seu trabalho artístico, a oficina tem o objetivo de auxilia-los na criação e direção de cenas que podem ser apresentadas em castings, espetáculos de rua, eventos, varietés e cabarés.
A atividade é uma realização da Tropa Trupe com a parceria da UFRN, NAC, PROEX, DEART e o apoio da ADURN, COOPERATIVA CULTURAL, SEBRAE, AUTOCHIP E IFRN. Pela primeira vez no Brasil o professor,ator, diretor e treinador atoral Walter Welazquez, ministra oficinas e seminários de Clown, dramaturgia e montagem de números de humor na Argentina e Europa. Co- fundador do Teatro do Absurdo em Buenos Aires (ARG) e diretor da Sin pulgares - Compañía Internacional de Comediantes, conta na sua produção como diretor de circo e teatro mais de 50 shows, que percorrem o mundo e seus arredores.
Essa semana chega à Natal o ator e diretor argentino Walter Welazquez para desenvolver um trabalho com integrantes da Tropa Trupe e também realizar a oficina aberta de Montagem de Cenas Cômicas, “Ganandose el cobre”, que acontecerá de 3 a 7 de outubro, das 18h as 22h, na Casa Escola, Candelária.
Direcionada a artistas de distintas linguagens que sintam a real necessidade de ganhar a vida com seu próprio trabalho, a oficina tem o objetivo de auxilia-los na criação e direção de cenas que podem ser apresentadas em castings, espetáculos de rua, eventos, varietés e cabarés.
A oficina aberta será paga e as inscrições estão sendo feitas através da solicitação do envio do formulário de inscrição para o email: tropatrupe@gmail.com. Outras informações nos telefones (84) 8825 2312 ou (84) 9993 5413.
A atividade é uma realização da Tropa Trupe com a parceria da UFRN, NAC, PROEX, DEART e o apoio da ADURN, COOPERATIVA CULTURAL, SEBRAE, AUTOCHIP E IFRN.
Mário Quintana
Passado um pouco mais de seis meses de Gestão da Senhora Secretária Isaura Rosado, nós, artistas das Artes Cênicas do Rio Grande do Norte a convidamos para discutir a total pasmaceira e inércia que se encontra parte dos Grupos teatrais de nosso estado, a convidamos para refletir conosco a total ausência de políticas públicas “continuadas” para o nosso setor.
Diferentemente dos Gestores que mudam com o passar dos anos, nós, artistas, somos os mesmos. E somos nós que sofremos com essa política descontinuada, heterogênea e que não nos favoreceu em nada para o fortalecimento de nosso fazer artístico. Até quando vamos nos orgulhar de exportar nossos melhores artistas? Será que não seria melhor dizer “expulsar” ao invés de “exportar”, pois não é dada a mínima condição de fazer com que ele, o artista, possa escoar a sua produção artística e intelectual, de forma independente e livre, assim como fazem os grandes produtores agrícolas ou de indústrias?
Estamos vendo ao longo dos anos, um Estado burocrático, despreparado, que não entende a complexidade de nossa cultura e que sua valorização não depende, apenas, da realização de “é-ventos” com datas e locais isolados e totalmente atrelados aos equipamentos públicos, como se neste momento se caracterizasse um programa de prestação político partidário de uma gestão.
A verdadeira cultura, acontece nos galpões do grupos de teatro e dança de todo o estado, nas casas de músicos, nas praças, nos terreiros de Griôs, nos ateliês, nas paredes descascadas de prédios abandonados, nas lonas de Circos, nos clubes e nas agremiações, uma Cultura pulsante, latente e que vibra no corpo desse povo brasileiro, em sua diversidade e pluralidade, e que independentemente da máquina do Estado, nós fazedores de teatro sempre estaremos produzindo. É importante que estes projetos possam se transformar em ações que venham a desempenhar um papel importante no escoamento de toda essa produção, fomentando um trabalho cada vez mais de qualidade, digno, com direitos trabalhistas garantidos, fazendo com que nossa arte circule pelo Brasil e seja reconhecida pelo cuidado, pelo tratamento, pela pesquisa e principalmente por sua qualidade estética.
Apesar da total descrença com as últimas gestões de cultura no Estado e nos municípios do RN, ainda sonhamos com dias melhores, dias mais tranquilos, em que não tenhamos que brigar por cachês que não saem, por editais não realizados, e que a verba para a cultura do RN fortaleça cada vez mais a produção local, tanto em termos qualitativos como em quantitativos.
Só para ilustrar, em São Paulo, com a Lei de Fomento ao Teatro, os grupos participam de editais com valores de até R$500.000,00 (quinhentos mil reais) por projeto, realidade essa que está muito longe da nossa.
Sendo assim, Senhora Secretária, viemos por meio desta abrir um diálogo com a Secretaria Extraordinária de Cultura e a Fundação José Augusto para efetivarmos essa Política Pública para as Artes Cênicas Potiguar. E para deixar bem claro o que entendemos por “Política Pública para as Artes Cênicas Potiguar” elencamos alguns pontos descritos abaixo, afim de afinarmos o nosso discurso e começarmos esse diálogo com algo palpável:
· Editais de Montagem, Circulação, Pesquisa e Manutenção/formação, lançados semestralmente ou anualmente que garantam a produção artística e intelectual dos grupos de forma livre e longe temáticas pré-definidas num contrato, e que dialoguem entre si formando uma verdadeira Cadeia Produtiva do Teatro Potiguar;
· Quitação, continuidade e ampliação de editais já existentes, mas que ainda sofrem com a falta de comprometimento do estado para efetivação de seus pagamentos, a exemplo: Edital Chico Vila de Circulação e o Prêmio Lula Medeiros de Teatro de Rua;
· Ações integradas que fortaleçam a cadeia produtiva da Cultura, entendendo a existência de uma Economia Criativa que acompanha toda essa produção;
· Ações que deem visibilidade a produção local, de modo a incentivar seu escoamento por festivais e Mostras de todo o Brasil, como a efetivação de um Festival de Teatro Nacional, a exemplo do Festival Agosto de Teatro, com a presença de apreciadores que propiciem uma reflexão crítica de nosso fazer e que sejam uma “ponte” importante para nossos grupos participarem de outros eventos como este;
· Ações de Manutenção que garantam o fortalecimento de Grupos e Fazedores das Artes Cênicas do RN, que passem pela produção e formação intelectual até a manutenção de seus espaços físicos, fazendo de cada lugar um território de produção artística;
· Editais de ocupação dos Teatros Públicos do Estado, que aos cofres públicos saem quase a custo zero, e que com o advento de um novo Teatro na Cidade que desocupou em grande escala o TAM, está mais de que na hora de nossa histórica Sala de Espetáculos voltar a ser do artista Potiguar;
Com esses pontos podemos começar esse diálogo, cientes da urgência e de certa inércia a que passa a Cultura de nosso Rio Grande do Norte, deixando bem claro, que qualquer desses pontos se feito de maneira isolada, não mudará em nada a cenografia pobre, porém pulsante, que ilustra o espetáculo da Cultura do nosso estado. Será, apenas, mais uma tentativa de empurrar goela abaixo de nossos artistas mais uma política de governo descontínua e fraca em sua essência e em seu discurso. Caso essa cenografia continue a mesma, parafrasearemos o Poeta Mario Quintana e bradaremos aos quatro cantos: “Todos estes (Gestores) que estão aí/ atravancando ‘nosso’ caminho?/Eles passarão…/nós passarinhos”.
Então, Senhora Secretária, a convidamos para esse simples desafio.
Natal, 19 de setembro de 2011
Assinam essa carta:
Bando La Trupe – Natal/RN
Centro de Cultura da Vila de Ponta Negra – Natal/RN
Carpintaria Teatral – Natal/RN
Cia A Máscara de Teatro – Mossoró/RN
Cia Bagana de Teatro – Mossoró/RN
Cia Empório D’ell Arte – Currais Novos/RN
Cia Pão Doce de Teatro – Mossoró/RN
Cia Teatral Alegria Alegria – Natal/RN
Coletivo Atores à Deriva – Natal/RN
Elas & Cia – Natal/RN
Grupo Arruaça – Mossoró/RN
Grupo Artes e Traquinagens – Natal/RN
Grupo Bela Trupe de Teatro – Mossoró/RN
Grupo Cacimba de Teatro – Caicó/RN
Grupo Casa da Ribeira – Natal/RN
Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare – Natal/RN
Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras Histórias – Natal/RN
Grupo de Teatro Retalhos da Vida – Caicó/RN
Grupo Estação de Teatro – Natal/RN
Grupo Estandarte de Teatro – Natal/RN
Grupo Tambor de Teatro – Natal/RN
Grupo Teart de Teatro – Natal/RN
Rede Estadual dos Pontos de Cultura
Tropa trupe Cia de Artes – Natal/RN
Você ainda acredita que é possível ganhar dinheiro ‘ fazendo arte’? Junte-se a nós! Participe da Oficina de Cenas Cômicas – ‘Ganandose el cobre’ ministrada pelo diretor argentino Walter Velasquez, que acontecerá de 3 a 7 de outubro, das 18h as 22h, na Casa Escola em Candelária.
Direcionada a artistas de distintas linguagens, que não perderam as esperanças, e sentem a necessidade de ganhar a vida, exclusivamente, com seu trabalho artístico, a oficina tem o objetivo de auxilia-los na criação e direção de cenas que podem ser apresentadas em castings, espetáculos de rua, eventos, varietés e cabarés.
A oficina tem 15 vagas. Outras dúvidas e informações podem ser esclarecidas através do email: tropatrupe@gmail.com ou pelos telefones (84) 8825 2312 e (84) 9993 5413.
A atividade é uma realização da Tropa Trupe com a parceria da UFRN, NAC, PROEX, DEART e o apoio da ADURN, COOPERATIVA CULTURAL, SEBRAE, AUTOCHIP E IFRN.
Walter Velazquez
Pela primeira vez em Natal professor,ator e treinador atoral Walter Welazquez, ministra oficinas e seminários de Clown, dramaturgia e montagem de números de humor na Argentina e Europa. Co- fundador do Teatro do Absurdo em Buenos Aires (ARG). Conta na sua produção como diretor de circo e teatro mais de 50 shows, que percorreu o mundo e seus arredores.
Baixe a ficha de inscrição aqui
Baixe o programa da oficina aqui
Pela primeira vez em Natal o ator e diretor argentino Walter Welazquez realiza a oficina de Montagem de Cenas Cômicas, “Ganandose el cobre”, que acontecerá de 3 a 7 de outubro, das 18h as 22h, na Casa Escola, Candelária.
Direcionada a artistas de distintas linguagens que sintam a real necessidade de ganhar a vida com seu próprio trabalho, a oficina tem o objetivo de auxilia-los na criação e direção de cenas que podem ser apresentadas em castings, espetáculos de rua, eventos, varietés e cabarés.
A oficina será paga e as inscrições serão feitas através do envio do formulário de inscrição para o email: tropatrupe@gmail.com ou nos telefones (84) 8825 2312 ou (84) 9993 5413.
A atividade é uma realização da Tropa Trupe com a parceria da UFRN, NAC, PROEX, DEART e o apoio da ADURN, COOPERATIVA CULTURAL, SEBRAE, AUTOCHIP E IFRN.
Walter Velazquez
Professor, ator e treinador atoral Walter Velazquez ministra oficinas e seminários de Clown, dramaturgia e montagem de números de humor na Argentina e Europa. Co- fundador do Teatro do Absurdo em Buenos Aires (ARG). Conta na sua produção como diretor de circo e teatro mais de 50 shows, que percorreu o mundo e seus arredores.
O espetáculo "Tic Tac - A televisão encantada", da dupla de palhaços Fino e Piruá foi selecionado no edital Cena Aberta, da Casa da Ribeira. “Tic Tac" surgiu no formato de esquete em 2009 e já foi apresentado diversas vezes em diferentes locais (circo, rua, anfiteatro). Devido ao sucesso das apresentações, no início de 2011 a dupla decidiu transformar o número em espetáculo, que ainda está em fase de montagem, e vai estrear na programação do Edital Cena Aberta - 2011.
Com muito humor e irreverência, “Tic-Tac” conta a história dos palhaços Fino e Piruá, que através da imaginação, transformam a realidade onde vivem em um mundo fantástico, levando o espectador a viajar pelas emoções, conflitos e lembranças que o universo televisivo pode trazer. Cada canal assistido desperta uma reação nos palhaços e no público que tem a oportunidade de relembrar os clássicos do cinema e dos programas de TV.